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sábado, 30 de outubro de 2010

Tarefa/Atividade Nº 07 - 2º Postagem da Jornada Cultutal 1º M11

ETIÓPIA
Literalmente diferente


A Etiópia, ou Ethiopia, é um país tão impar na África, ou melhor, no mundo que tem um calendário próprio. Aliás, também tem horário próprio. São 8 horas de diferença. Ou seja, 8 horas no horário utilizado pelo resto do mundo, para eles é na verdade 2 horas. Isso porque eles contam 2 horas depois do sol nascer, algo como 6 horas da manhã. Da mesma forma, quando são 7 horas da noite, na verdade para eles é 1 hora, ou seja, 1 hora depois que o sol se pôs. É uma confusão. Quando se pergunta quando vai partir o ônibus, por exemplo, tem que ficar atento pois eles comunicam em horário local. Essa diferença de calendário deve-se ao fato da Etiópia adotar o calendário Juliano (calendário que foi corrigido no século 16 pela igreja católica mas não aceito pela igreja ortodoxa Etíope). Atualmente são 8 anos de diferença, e também significa que eles têm 13 meses no ano (12 meses com 30 e um mês com 05 dias). A Etiópia é toda assim…diferente, literalmente um outro planeta.


Etiópia hoje

Atualmente, a Etiópia é o país mais populoso do nordeste africano. Cerca de 90% dos habitantes vivem nas zonas rurais. Os 10% restantes ocupam grandes cidades, como Adis Abeba e Asmara, além dos centros comerciais, Dire Dawa, Dese, Harer e Gonder. Em termos de religião, o país se divide entre cristãos ortodoxos (fortemente influenciados pelo judaísmo) e muçulmanos. A instabilidade que sempre foi o maior inimigo da nação tem provocado um enorme atraso econônomico e conseqüente baixo índice de desenvolvimento humano. A agricultura de subsistência prevalece e há carência de investimentos na modernização da infre-estrutura, ou seja, faltam vias de transporte, comunicações, silos e indústrias de beneficiamento. As taxas de desemprego e analfabetismo são altas; fome e miséria em geral castigam os herdeiros da Abssínia. Depois de milênios de miscigenação, a sociedade etíope, hoje, apresenta um quadro de usos e costumes que abriga tradições arábes e judias, um paradoxo curioso porque reúne, no cotidiano, valores de identidade que se chocam violentamente no âmbito da política nacional e internacional. No dia-a-dia do povo etíope não existe conflito na mistura entre o tribalismo negro, muçulmano, cristão e judeu, que aparecem harmonizados nas especialidades culinárias, no vestuário, na linguagem popular, nas artes e até mesmo na religião. Observando esta harmonia cultural no meio do povo, conclui-se, enfim, que as guerras e as guerrilhas são uma terrível insensatez, estratégia infeliz para a imposição dos interesses unilaterais e anti-humanidade de elites governantes que em nada refletem a tendência natural de coexistência pacífica dos governados, na Etiópia e no resto do planeta.


História e Cultura

O nome histórico de "Etiópia" não corresponde ao país que resultou da expansão da Abissínia (a Etiópia que conhecemos). "Etiópia" é uma palavra grega que significa o país dos "caras queimadas". Nos tempos antigos, os europeus que falavam o grego chamavam a todos os países onde moravam negros de "Etiópia", sem distinguir reinos nem países. A Etiópia um país encravado no Chifre da África, é um dos países mais antigos do mundo. Oficialmente a República Federal Democrática da Etiópia é a segunda nação mais populosa da África e a décima maior em área. O país faz fronteira com o Sudão a oeste, Djibouti e Eritreia ao norte, Somália ao leste, e Quênia ao sul. Sua capital é a cidade de Addis Ababa. Considerando que a maioria dos Estados africanos têm muito menos de um século de idade, a Etiópia foi um país independente continuadamente desde tempos passados. Um Estado monárquico que ocupou a maioria de sua história, a Dinastia Etíope, tem suas raízes no século X a.C. Quando o continente africano foi dividido entre as potências europeias na Conferência de Berlim, a Etiópia foi um dos dois únicos países que mantiveram sua independência. A nação foi uma dos apenas três membros africanos da Liga das Nações, e após um breve período de ocupação italiana, o país tornou-se membro das Nações Unidas. Quando as outras nações africanas receberam sua independência após a Segunda Guerra Mundial, muitas deles adotaram cores da bandeira da Etiópia, e Addis Ababa tornou-se a sede de várias organizações internacionais focadas na África. Em 1974, a dinastia, liderada por Haile Selassie, foi deposta. Desde então, a Etiópia foi um Estado secular com variação nos sistemas governamentais. Hoje, Addis ainda é sede da União Africana e da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África. A Etiópia tem uma cultura predominantemente marcada pelas religiões professadas pelos seus vários povos (pelo que é designada frequentemente como "Museu de Povos"). Local onde se cruzaram tendências religiosas judaicas, cristãs (coptas) e muçulmanas, a religião é quase sempre o ponto de referência para a produção cultural, da qual se destaca a música que recebeu influências das tribos circundantes e do Egito - como o uso de sistros e tambores deixa perceber. A música reggae tem suas fontes a partir da cultura etíope. Quase metade da população etíope é membro da Igreja Ortodoxa Etíope.




Não é só esta tarefa de referência ao país Etiópia a ser postada no blog, vai haver mais tarefas para que todos vocês possam acompanhar cada passo do nosso trabalho e desenvolvimento...

"APROVEITE e PARTICIPE conosco pelo blog a cada tarefa da JORNADA CULTURAL do COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO SILVA 2010".

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